segunda-feira, 27 de outubro de 2008

CONSCIENTIZAÇÃO CARIOCA!

"(...)Mas... Há sempre um mas.No Rio de Janeiro, na cidade do Rio de Janeiro ganhou o Eduardo Paes por meiadúzia de votinhos na frente do Gabeira. Mais uma vez os cariocas vão sequeixar, dizer que não dá pé... Mixou a chance de substituirmos a dinastia quecomeça na assembléia Legislativa do Rio, com homens e mulheres vindos dosgrotões fluminenses desde o fim do Estado da Guanabara e que transformaramnossa cidade numa cidade que está sempre na UTI. Depois de décadas de errosculminando com a anomalia de César Maia, tínhamos pela primeira vez apossibilidade de interromper essa marcha da insensatez e da decadência. Masamigos ouvintes, 1 MILHÃO de carioquinhas não foram às urnas! Eles devem terdito: Ah, eu não acredito mais em política! É tudo igual! E foram pra prainha,pra Búzios, pra Petrópolis. É tudo igual, eles disseram. Mas não é tudo igualnão, idiotas que não votaram, não é igual não! Fernando Gabeira era o novo, amudança cultural contra uma tradição de corrupção e de inércia. Eu não conheçoEduardo Paes para condená-lo, não posso fazer isso. Parece um bom sujeito- carade bonzinho-, mas se aliou com o que sempre manteve o Rio anestesiado. Se alioucom aqueles que usaram sempre a ignorância do povo para se eleger. Eduardo Paestalvez seja um homem bom, mas arrasta atrás de si várias bandas podres dealianças: os supermercados da fé, os chefes dos vereadores e deputadosestaduais. Arrasta atrás de si o mesmo Rio de sempre: a estirpe de demagogos epopulistas que nos assolaram. Muitas cidades se renovaram, agora, aquela quemais precisava, que era o Rio, continuará no passado, na mediocridade, nacorrupção e na violência. É uma pena cariocas, vocês são responsáveis por seudestino, vocês tem o governo que merecem! BEM FEITO! E agora não adianta chorarpor choppinho derramado!"


O Texto fora redigido porpessoa que ouvira o comentário de Arnaldo Jabor na rádio CBN.

O mesmo não está completo,visto que o jornalista cita o fim das eleições em diversos estados.

O autor deste e-mail preferiudar ênfase à cidade do Rio de Janeiro.



Aos cariocas que porventuraleiam este e-mail, peço encarecidamente que o repassem para todos que puderem eque estes o repassem por conseguinte e etc.



Segue abaixo 3 links: oprimeiro trata-se do comentário do jornalista Arnaldo Jabor na íntegra para arádio CBN. Os outros dois, para uma manifestação que ocorrerá nesta sexta-feirapróxima (31 de Outubro de 2008) às 13:00h na Cinelândia. Mais informações noblog e Orkut:



http://cbn.globoradio.globo.com/cbn/wma/player_gradio.asp?audio=2008%2Fcolunas%2Fjabor_081027.wma&OAS_sitepage=sgr%2Fsgr%2Fradioclick%2Fradiosam%2Fcbn%2Farnaldojabor1

&

http://pro-democracia.blogspot.com/

&

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=74069409



Obrigado pela sua atenção.
De um carioca que ama demais essa cidade e quer vê-lanas melhores mãos.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Só um cafezinho...

Assim como a prostituição é chamada de “a profissão mais antiga”, os mendigos também existem há, no mínimo, dois milênios. Talvez uma das únicas “profissões” (muitas aspas nessa profissão) que apesar de transcendental, pouco modificou na sua essência: pessoas muita das vezes abaixo da linha da pobreza ou da miséria, pedindo ajuda, alimento, ou quando fui alvo, só um cafezinho.

Com a vida urbano-capitalista que rege praticamente todo o mundo desde o fim da guerra fria, adquirimos uma “habilidade” que se mostrou muito prática nesta correria diária: a automatização do ser humano. A veloz rotina a que nos submetemos promoveu esta robotização do eu. Ao entrar no ônibus, táxi, elevador, etc., é maquinal: “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”. E por que cargas d’água isso seria ruim? Pelo contrário! Hoje em dia, em que a educação é tão cara quanto às iguarias advindas da Índia no século XIV, desejar um bom dia seria uma expressão de completa humanidade, certo? Em partes sim. É imperativo pensar, entretanto, que por detrás da saudação, houve um movimento automático do pensamento- se é que pode-se chamar assim- que não promoveu o sentimento real de que o interlocutor deveria ser alvo.

Em um episódio recente, no qual fiz parte, um senhor maltrapilho, de cabelos desgrenhados e face sofrida pediu-me para que eu lhe pagasse um cafezinho. Exatamente assim: um cafezinho. Eu, num misto de susto (não marcavam sete horas no relógio ainda), medo (característica carioca) e, claro, automatização, disse-lhe que não possuía comigo nenhum dinheiro. Mentira.

Tentei juntar argumentos que justificassem a minha atitude instintiva, como o fato de muitos pivetes usarem a esmola como desculpa para alimentar seu vício de cola ou homens feitos que guardam o dinheiro para saciar sua sede alcoólica, mas analisando a figura que agora me pedia, não encontrava argumentos para incrimina-lo.

Com o passar dos minutos e horas acabei por embarcar em uma viagem interna em busca de respostas para o acontecido e, diga-se de passagem, foi um conflito interno assaz intenso que não cabe agora, pois não tenho intenção de me demorar ainda mais. De fato fiquei triste, pois me vi sendo um exemplo perfeito de uma aula naturalista onde o determinismo é o grande senhor e sendo assim, o meio influenciando e corrompendo o ser; o meu ser.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Alerta


Por hoje é só pessoal [hortelino's mode: OFF]

terça-feira, 24 de junho de 2008

Perdão Colorido

E a vida ganhou cores. Quando o dia começou, toda existência era breu. Os pássaros não cantavam, as flores eram todas opacas e inodoras, sem qualquer exuberância que delas, em plena primavera, é única . As falas das outras pessoas saem roucas e tímidas como crianças quando apresentadas a outras de mesma etária. Mas a vida ganhou cores! No momento mais inesperado, no minuto mais corriqueiro e efêmero, como aqueles em que espirra-se e recebe-se saúde; em um esbarrão, em um leve encontro de pés, soa a voz: “Desculpa”. O rosto tranqüilo permitiu transparecer o que, no auge de uma terça-feira pela manhã, pareceu ser um sorriso constrangido, que por si só transpassava o sentimento de perdão. Não havia necessidade de palavras. Apenas as feições transmitiam todo o conjunto de informações necessárias, mas ela o fez! Ela disse! Desculpou-se! Ah! Que canto mais belo o dos pássaros, nunca ouvira e duvido ouvir outro mais melodioso; nos tons e odores das flores encontrava-se uma magnificência ímpar; que deslumbrante sonho perceber que todas as mesmas pessoas de antes, não apenas falavam amistosamente, mas também cantavam umas para as outras.
Que delícia de terça-feira viva e colorida.

domingo, 15 de junho de 2008

Entenda quem puder

Outro dia me deparei com uma baita confusão chamada sentimento. Ah meu amigo, não gostaria de aborrecer-te, mas seria quase um sacrilégio não alertá-lo sobre ele, afinal se olhares bem ao redor tudo está envolto no ben(0u mal)dito sentimento. Se acordas bem sente-se feliz, se topas com o dedão numa pedra, que a dor, com quase toda a certeza, será lembrada o resto do dia, sente-se azarento, se teu time vence O clássico sente-se invencível.
Mas até aí o motivo da confusão não está esclarecido, certo? Sim, certo. Sinceramente nem eu entendi direito e talvez o principal fator para a produção desse texto é uma tentativa pálida e desacreditada de compreender esta bagunça.
O dia surge, o sol bate o seu ponto enquanto a lua volta ao seu lar para o devido descanso de um trabalhor dedicado, no ônibus ela já se encontra. Cara de poucos amigos, feições e trejeitos até bem masculinizados, facilmente rotulada como Maria-João por alguns, mas atraente de uma forma excepcionalmente diferente- lembra-se da confusão? Nossos diálagos são os mais complexos e enlevados que um olhar de aproximadamente 4 segundos podem promover, com ápices de 6 segundos nos dias em que nos encontramos enamorados. Como é lindo o nosso amor pela ótica de Platão, sem cobranças, sem ciúme, aberto e distante, frio... Doce ilusão. Descemos juntos, seguimos até a mesma esquina, vezes emparelhados, vezes um à frente do outro ou o outro do um. Sem despedida formal ela atravessa, eu sigo através da "boulevard of broken dreams", tentando inutilmente tornar a reecontrar o olhar apenas para dizer-lhe: amanhã, mesmo ônibus?
Amor à primeira vista dirão uns. Uma ova! Tarado, bradará a sra. mais conservadora e terei de dizer que não, até agora estou bem comportado e não demonstrei nenhum pensamento ou ato pecaminosos. Quem sou eu, porém, para recriminar rotulações agora? Nem entendo a mim...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Nova Paixão

Olá galerinha!
Descobri por esses dias uma paixão que estava latente em meu peito e pedindo para sair.
Eu a sufoquei durante muito tempo, não quis me entregar a seus caprichos, mas sabem como
é a paixão, arrebatadora, fogosa, furiosa e até violenta!
Me entreguei... Enfim deixei-me levar pela delícia carnal da escrita.
Segue meu primeiro- bom- texto.
Enjoy!

Estranho Ideal

Hoje é um dia estranho. Não se ouve os estampidos das ferramentas do tráfico, não há qualquer tipo de violência gratuita e espontânea; calmaria. Ao sair, ouço bom dia de muitos, nos muitos olhares vivos onde não habita mais a desilusão e, em seu lugar,vive o brilho da, então esquecida, esperança.

O pai de súbito decide:

- Não trabalharei no dia de hoje!

E em seguida entrega seu ex-precioso tempo a seríssima atividade de ser pai. A mãe não mais segura o cartão de compulsivas compras e se permite perceber o sorriso da filha que só a tenra idade torna tão vivo e deslumbrante.

Na TV, que absurdo! Não há discussões e afins no senado e entre os parlamentares predomina toda a paz de consciência que uma vida sem furtos pode propiciar. Pela primeira vez, desde que me dou por gente, “Ordem e Progresso” fazem algum sentido que não seja hipocrisia. Estranho.

E no jornal?! Algo ainda mais estapafúrdio! A união dos três K’s, que outrora fora a enorme segregadora, perdendo o seu “prestígio”! Onde já se viu?! Que realidade estranha é essa que estabelece plena igualdade de raças?!

Em vista de tudo isso, apenas uma pergunta me permito fazer com o pouco senso que sobrou: “Onde estou?” - trim. Crianças estudando ao invés de trabalhar- trim, trim-, coexistência pacífica das religiões- TRIM TRIM TRIM!

São cinco e trinta da manhã e enfim ouço o projétil entranhar-se na parede do quarto.

domingo, 30 de março de 2008

A volta dos que não foram!

Olá gente boa!
Cá estou eu para retirar a poeira que se instaurou aqui e pra
mais uma tentativa- dedos cruzados- de emplacar com o 'egg porn'! Rsrsrs
Dessa vez o site é luso! A princípio está bem cotado e com bons comentários,
espero contar com ajuda da galerinha que passar por aqui- se é que há alguma.
Beijo grande!
Até.

Desenho Mangacurta.com - Egg Porn

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

[ESPECIAL] Medo

Olá gente boa! Há muito não escrevo aqui, mas cá estou eu mais uma vez para expor alguns pensamentos.
Bem, como o Título do post mesmo diz, essa será uma conversa especial, sobre o tema medo. O que é? Por que sentimos? De onde vem? Se esperavam por respostas filosóficas vindas da pessoa que vos escreve, sinto dizer que decepcionarei-os desta vez. Apresentarei uma compilação que fiz após uma pesquisa sobre medo. Algumas frases, ums crônicas e MUITOS pensamentos sobre o tema escolhido.
Vamos lá?

"O Medo do Amor

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo." Martha Medeiros


"Quantas coisas perdemos por medo de perder." (Brida) Paulo Coelho

"O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não." Mahatma Gandhi

"O medo faz parte da vida da gente. Algumas pessoas não sabem como enfrentá-lo, outras - acho que estou entre elas - aprendem a conviver com ele e o encaram não como uma coisa negativa, mas como um sentimento de autopreservação." Ayrton Senna

"O bravo não é quem não sente medo, mas quem vence esse medo." Nelson Mandela

"A vida é maravilhosa se não se tem medo dela." Charles Chaplin


Como vocês podem ver queridos, há uma grande variação de medos...
Mas se pararmos para bem analisar, todas as pessoas citadas que expuseram algo sobre o medo mostraram que é necessário enfrentá-lo. Seja sorrindo como Chaplin, enérgico como Mandela ou positivo como Gandhi. Não devemos ficar parados esperando que o nosso medo nos engula. Filosofando um pouco, diria que ter medo é absolutamente normal, mas o que nos diferencia como pessoas é como lidamos com ele. Uns se escondem, preferem permanecer à sombra da ignorância, outros sabem da existência mas preferem deixar pra depois e há também aqueles que conhecem, temem- o que é importante também-, mas enfrentam. O medo pode ser variado, mas não há vitória sem luta.
Dito tudo isso despeço-me.
Esse post foi especial para uma pessoa que ainda tem medo, espero ter ajudado um pouco.
Um beijão a todos!
Enjoy!